As Emoções no Processo Psicoterapêutico


As Emoções no Processo Psicoterapêutico
Rafael López-Pedraza
Ed. Vozes

Acabei de ler este livro que considero fundamental para pessoas que  queiram conhecer melhor a natureza humana.

Não se engane com o tamanho: tem formato de bolso e  apenas 80 páginas, mas vem concentrado...

Feito a partir de  uma palestra dada por López-Pedraza na Universidade da Venezuela, tem um tom coloquial e muito agradável de ler.

Rafael López-Pedraza, falecido no ano passado, foi um dos mais destacados analistas pós-junguianos, juntamente com James Hillman e Marion Woodman.

Neste pequeno livro, ele parte da lista básica de emoções de Aristóteles, e acrescenta mais algumas que considera importantes para o processo psicoterapêutico. 

Faz uma descrição de cada emoção desde a Grécia antiga (os primeiros registros das emoções humanas no Ocidente estão na Ilíada de Homero) até os dias de hoje, acompanhada  de exemplos de casos clínicos e de sua própria experiência pessoal.

Bem interessantes as comparações entre as várias emoções, que muitas vezes confundimos no dia a dia. Ele ainda alerta para as  armadilhas emocionais em que podemos cair e dá dicas importantes para o manejo das emoções que surgem na prática clínica.

Uma leitura riquíssima e envolvente, não consegui parar de ler até terminar...

Recomendo a todas, principalmente às terapeutas e às participantes dos grupos. 



14 comentários:

  1. Anotado...
    Espero que encontre o livro por aqui.
    Carinhosamente...

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  2. Puxa Cris já ouvi falar bastante desse livro, seu post me deixou ainda mais curiosa! Assim q eu conseguir uma brechinha leio e depois trocamos figurinhas! Beijão Flávia

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    1. Oi Flávia,

      Que bom ver você por aqui!
      Espero que goste do livro, eu achei ótimo, principalmente para nós terapeutas.
      Bjs

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  3. Oi Cristiane, boa postagem, não conheço este livro, mas quão bom seria q sempre lessemos bons livros. Obg pela doce visita no meu cantinho. Tenha um dia maravilhoso. Bjsss

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  4. Cris,
    Parece muito interessante!
    Um beijo querida!

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  5. Tem gente que confunde tristeza com depressão, paixão com amor, respeito com medo... Eu acho muito válido ler esse tipo de livro, mesmo sem ser terapeuta - como você disse, a linguagem é acessível e conhecermos a nos mesmos é de grande ajuda na vida. Você acredita que, quando eu tenho um pesadelo, por exemplo, passo parte do dia, enquanto faço meus afazeres, vasculhando meu coração e minha mente, tentando desfiar o fio que leva até o quê dentro de mim gerou esse sonho? E - na grande maioria das vezes - acabo descobrindo o significado, algumas vezes ligado a algo que vi ou ouvi e, muitas outras vezes, ligado a emoções que suprimi - engraçado, né? Vou dizer prá minha filha ler - ela está tendo aulas de Psiquiatria na faculdade (só não sei quando é que ela vai arrumar tempo - tadinha...) Beijos.

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    1. Rosa minha amiga, você é uma grande filósofa e tem a veia do terapeuta....Você consegue explicar de forma tão clara coisas que parecem difíceis. Adorei seu comentário!
      Bjs

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  6. Querida Cristiane
    Fiquei curiosa!
    Vou pedir para minha mãe comprar e me mandar.
    Valeu a super dica.
    Um grande abraço
    Léia

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  7. Postei um comentário, mas não sei se vai sair, então vou repetir (e se aparecer duas vezes, deleta sem dó...):
    Tem gente que confunde tristeza com depressão, paixão com amor, apatia com preguiça. Existem tantas nuances emocionais quanto existem cores - e às vezes a gente nem percebe. Esse livro deve ser mesmo interessante, se ajuda a compreender um pouco mais sobre nós mesmos - ainda mais se, como você mesma disse, a linguagem é acessível. Quando eu tenho um pesadelo não sossego até encontrar uma razão prá ele: algo que eu vi, ouvi, vivenciei ou senti está sempre por trás dos meus sonhos. E também das nossas decisões - já reparou? Tudo pelo que a gente passa vira referencial na vida e as emoções são a pedra fundamental de cada decisão, mesmo que a gente não perceba. Beijos.

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  8. Fiquei curiosa:
    Passastes pela situação lá do meu blog...chorando ou ficando em silêncio?
    Se chorastes,fizestes bem,pois as lágrimas são uma válvula de escape para nossos sentimentos.
    Se bem que gostaria que não fossem lágrimas de dor...
    Se ficastes em silêncio...que bom ser tua amiga,essa manifestação quieta é tudo de bom quando estamos em momentos sufocantes.
    Já vi que estou cativada para sempre por tu...
    Beijão...e OBRIGADA pela visita!

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    1. Crista querida, passei pela situação durante o atendimento de uma paciente. Senti que a dor era tanta, que nada que eu dissesse poderia ser bom naquele momento, então achei melhor acolher silenciosa e amorosamente seus sentimentos. É muuuuiiiito difícil, porque a gente tem uma coisa de achar que vai resolver tudo, e na maioria das vezes precisamos de paciência e tempo para que a natureza faça seu trabalho.
      Obrigada pelo carinho, fico muito feliz com suas visitas e comentários.
      Bjs

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  9. Oi Cris,
    Adorei a dica de livro e gostaria de ter mais tempo para ler, mas ando atolada em afazeres e livros começado. Vou anotar a dica para ver se consigo encontrar por aqui.
    Tenha uma ótima noite!
    Bjs

    GOSTO DISTO!

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  10. Adorei o link - coisa linda demais... Beijos e obrigada!

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  11. Hummmmm... Fiquei curiosa!!! Saudade de ler e conversar sobre essas coisas... Beijãooo minha amiga!!!

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