Elas não são escuras por motivos étnicos, mas sim porque sua cor representa as origens da vida. São consideradas ctônicas e telúricas.
Ctônica vem do grego khthónios: relativo à terra, principalmente às profundezas da terra.
Telúricas: são as correntes elétricas que correm naturalmente nas profundezas da terra. Com a tecnologia atual elas podem ser facilmente identificadas através de instrumentos.
Curiosidade: a maioria dos templos antigos (e vários deles hoje são igrejas) foram construídos em locais onde há o encontro de duas ou mais correntes telúricas, pois eram considerados locais de grande poder. Como os antigos sabiam disso?
Curiosidade: a maioria dos templos antigos (e vários deles hoje são igrejas) foram construídos em locais onde há o encontro de duas ou mais correntes telúricas, pois eram considerados locais de grande poder. Como os antigos sabiam disso?
Bom, voltando ao nosso tema: estas formas do Feminino Sagrado são uma metáfora da tremenda energia presente no planeta Terra. Tanto assim, que as Madonas Negras são consideradas dentro do catolicismo, as mais poderosas intermediadoras de milagres.
Nossa Senhora de Tindari - Sicília - Itália
A várias Deusas antigas se dava o título de Virgem (que não tinha nada a ver com virgindade física), pois era uma maneira de expressar sua liberdade de espírito e soberania (não estavam submetidas a nenhuma outra divindade).
As Deusas do Mediterrâneo e do Oriente como Anat, Astarte, Innana, Ísis e Nut eram chamadas também de Rainhas do Céu e de vários outros títulos que hoje são atribuídos à Maria.
Todas estas tradições ainda existiam quando o cristianismo surgiu e foram absorvidas por ele à medida que se expandia pelos diversos países.
Quando chegou o momento de dar uma imagem à mãe de Jesus, escolheram a forma da antiga Deusa Mãe com o filho no colo.
Do ponto de vista psicológico, a conexão com a Deusa/Madona Negra, nos liga a um aspecto do Feminino Sagrado que nos alicerça e nos enraíza em nosso corpo físico e nos aceita integralmente como suas filhas queridas, exatamente como somos. E ao aprendermos a nos aceitar em nossa humanidade, poderemos então despertar para o amor incondicional.
Olá Cristiane,
ResponderExcluirMeu dia será ótimo com certeza, depois deste texto lindo e instrutivo, adorei a "aula". Tenha um lindo dia também.
Beijos
Cris, estou profundamente comovida com tudo o que trouxe sobre a Deusa/Madona Negra e sua experiência mística.
ResponderExcluirNão sei colocar tudo em palavras, mas alguns insights que me vieram...compartilho pessoalmente.
Agradecida!
Beijos e um caloroso abraço.
Eliz
Eliz querida, como é bom ver comentários das integrantes dos grupos por aqui!
ResponderExcluirFico feliz que tenha gostado do post, deu um trabalhão danado...mas valeu à pena.
Depois conversaremos.
Bjs e ótima semana
Achei muito linda essa associação do feminino com a terra - origem de vidas nas duas figuras. E, se pararmos prá pensar, a vida humana teve origem na África, não é mesmo? Todos nós carregamos essa herança. Fechou com chave de ouro a postagem, Doutora querida. Beijão!
ResponderExcluirMinha amiga, você tem sido minha Mestra em diversos assuntos,
ResponderExcluirUma bela dissertação sobre um tema pra mim desconhecido, mas que como boa e curiosa aprendiz me caiu muitíssimo bem,
Merci beaucoup!
Olá Cris, boa tarde minha amiga! Estou emocionada com esse lindo post explicativo sobre a Madona Negra. Obrigada por compartilhar, vindo aqui tive mais uma bela aula.
ResponderExcluirBeijos com muito carinho
Marilene
Obrigada Cris, por compartilhar de seus conhecimentos. Com você aprendo sempre. Vir aqui é sempre uma grata surpresa.
ResponderExcluirBeijo querida,
Denise - dojeitode.blogspot.com
Cris,
ResponderExcluirLindo. E sabe o que eu acho mais engraçado disso tudo, olha a sabedoria das coisas, do todo e como não sabemos NADA da vida, da história, sabemos uma parcela muito mínima e como ACHAMOS que sabemos tudo. Incrível não! Somos um grãozinho nessa imensidão de conhecimento.
Obrigada por nos mostrar mais conhecimento. Gratidão! Um beijo querida.
Oi Cris! Que postagem instrutiva. Jamais imaginaria que as imagens da Deusa Mãe estão presentes desde muito tempo e em culturas diferente. Compreendo perfeitamente o título de Virgem estar associado à liberdade de espírito e soberania e também à luz, fruto divino do espírito. Eu soube da Deusa Mãe pela primeira vez ao ler a belíssima trilogia 'As Brumas de Avalon' e, desde então, só consigo associar a palavra ao ápice do feminino que compreende, ao meu ver, a suavidade. Beijos, Paula
ResponderExcluirIsso foi bem legal Cris. Eu sempre gostei da madonna negra... assim como sempre gostei de ver as imagens de Iemanja negra.
ResponderExcluirOlá Cristiane.
ResponderExcluirDesde sempre que sou fascinada pelo culto da Natureza. A mãe de todas as coisas e que devemos respeitar acima de qualquer interesse.
Gostei de ler este seu artigo sobre as representações do feminino sagrado. Tema muito interessante pelo menos para mim.
Beijinhos e bom fim de semana
Oi flor!
ResponderExcluirE põe lindo nisso...amo demais ser filha da Deusa...
Amei seu texto, muito digno, perfeito!
É muito bom compartilhar interesses com pessoas como vc, uma linda filha da Deusa, inteligente, sensível e amável.
Gratidão querida pelo texto, e por me avisar tbm!
Que a Deusa te abençoe hj e sempre!
Beijinhos,e feliz final de semana.
Flores e Luz.
Estou em estado de graça! Que magnífico relato! Bjs
ResponderExcluirExistiam sacrifícios humanos em forma de oferta à deusa mãe?
ResponderExcluir
Excluiras pesquisas em arqueologia e história não mostram nenhuma evidência de que isso tenha acontecido.