O capítulo 14 é baseado num conto impactante dos irmãos Grimm. Se você não tem o livro, poderá ler o conto aqui.
É longo e complexo, seria impossível abordar todo o conteúdo na forma de post, mas vou destacar alguns pontos.
Um dos pontos principais é o pacto sinistro que às vezes fazemos enganando à nós mesmas, levando à mutilação da alma. A donzela perde as mãos, significando que a partir daí todo o processo estará fora do controle da consciência, perdeu-se a capacidade de moldar a própria vida.
Para podermos sair desta situação é necessário um longo mergulho dentro de si mesma, uma jornada na floresta escura repleta de perigos. Se formos bem sucedidas, poderemos recuperar as mãos como a donzela, ou seja, recuperar a capacidade de cuidar da própria vida, mas agora numa condição diferente, num outro nível de consciência.
Essa volta se dá através do reencontro do Rei com sua esposa e o filho, mostrando que nesse processo houve o resgate de um aspecto íntegro e amoroso (o Rei) e o nascimento de novas possibilidades de existência (o bebê).
Este conto nos alerta que não existem atalhos para o caminho do auto-conhecimento, aquilo que parece um “ótimo negócio” à primeira vista, pode ser uma grande armadilha.
O que moveu os pais da donzela a fazer o pacto foi a avidez. A avidez nos coloca no estado de velocidade, de desconexão com nossa essência, pois quem está ávido por algo, quer aquilo logo, não é? E acaba não medindo as conseqüências.
Sem falar que a separação entre o desejo e a obsessão é uma linha muito tênue. É preciso atenção e cuidado para não ultrapassarmos essa linha.
Como estamos chegando ao final de uma longa jornada, fizemos uma vivência em duplas com massagem de extremidades, bem relaxante. Depois celebramos com as danças circulares que aprendemos durante este curso.
Queridas amigas, é maravilhoso realizar este trabalho com vocês, um grande aprendizado para mim também. Este grupo é muito especial, por sua característica de acolhimento amoroso, respeito e alegria. Vocês poderão ver as fotos do nosso grupo aqui.
No próximo encontro finalizaremos o livro com o Capítulo 15 - Canto Profundo.
É longo e complexo, seria impossível abordar todo o conteúdo na forma de post, mas vou destacar alguns pontos.
Um dos pontos principais é o pacto sinistro que às vezes fazemos enganando à nós mesmas, levando à mutilação da alma. A donzela perde as mãos, significando que a partir daí todo o processo estará fora do controle da consciência, perdeu-se a capacidade de moldar a própria vida.
Para podermos sair desta situação é necessário um longo mergulho dentro de si mesma, uma jornada na floresta escura repleta de perigos. Se formos bem sucedidas, poderemos recuperar as mãos como a donzela, ou seja, recuperar a capacidade de cuidar da própria vida, mas agora numa condição diferente, num outro nível de consciência.
Essa volta se dá através do reencontro do Rei com sua esposa e o filho, mostrando que nesse processo houve o resgate de um aspecto íntegro e amoroso (o Rei) e o nascimento de novas possibilidades de existência (o bebê).
Este conto nos alerta que não existem atalhos para o caminho do auto-conhecimento, aquilo que parece um “ótimo negócio” à primeira vista, pode ser uma grande armadilha.
O que moveu os pais da donzela a fazer o pacto foi a avidez. A avidez nos coloca no estado de velocidade, de desconexão com nossa essência, pois quem está ávido por algo, quer aquilo logo, não é? E acaba não medindo as conseqüências.
Sem falar que a separação entre o desejo e a obsessão é uma linha muito tênue. É preciso atenção e cuidado para não ultrapassarmos essa linha.
Como podemos evitar esse engano?
Através do estado de Presença. Sair do piloto automático, permitir-se parar, respirar, refletir, reconectar-se com seu centro. Essa é a saída. Queridas amigas, é maravilhoso realizar este trabalho com vocês, um grande aprendizado para mim também. Este grupo é muito especial, por sua característica de acolhimento amoroso, respeito e alegria. Vocês poderão ver as fotos do nosso grupo aqui.
No próximo encontro finalizaremos o livro com o Capítulo 15 - Canto Profundo.
Bela abordagem desse terma e relacionado ao outro, forte e impactante conto... Reflexivo, bem trazido aqui! bjs, chica e linda semana!
ResponderExcluirOi Cris,
ResponderExcluirQdo era criança, li todos os contos dos Irmnãos Grimm e tenho a coleção até hoje, mas não me lembrava deste conto.Adorei o desdobramento que vc deu ao conto, pois para mim era apenas um conto...
Bjs
Oi Cristiane!
ResponderExcluirGosto de acompanhar suas interpretações. Adoro olhar o trabalho dos grupos, ler as poesias, enfim, admiro seu trabalho!
Adoraria participar de um grupo! Deve ser muito significativo!
Beijo carinhoso! Muita saúde e sucesso!
Cristiane , passo para matar saudade de seus ensinamentos através de belíssimos posts. Como lhe contei ando atribulada no trabalho e sem tempo nem pra visitar os. amigos . Mais uma vez , agradeço sua presença no meu espaço . Beijos
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