Estas regras valem para as situações comuns de amizade, trabalho, família, relacionamentos amorosos.
1 - É preciso que exista um pedido de ajuda claro.
Uma ajuda não solicitada pode ser recebida como invasiva. E o que desejamos oferecer pode não ser o que o outro necessita.
Uma vez feito o pedido, podemos avaliar se podemos ajudar ou não. Também é preciso respeitar as circunstâncias e ajudar na medida do possível. Não ofereça o que você não tem ou não pode dar no momento.
2 - A ajuda deve ser limitada ao conteúdo do pedido e por um tempo determinado.
3 - A ajuda deve comportar uma contrapartida (mesmo que simbólica).
O equilíbrio entre o dar e o receber deve existir em todas as relações. A ajuda sem possibilidade de reciprocidade tira a dignidade de quem está recebendo. Coloca quem ajuda numa posição de superioridade e mantém a outra pessoa presa a uma dívida eterna.
4 - Nunca fazer mais do que 50% do caminho para que o ajudado participe ativamente.
5 - A ajuda deve visar que o ajudado retome sua autonomia. Não infantilizar quem está recebendo ajuda.
6 - O ajudado está inserido num contexto e num sistema de relações.
Quem ajuda deve ter um lugar no coração para todos os envolvidos. Ao ajudar alguém, tente ser o mais imparcial possível. Esta é uma atitude simbólica, uma postura interna, que pode fazer toda a diferença.
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