O Instituto Moreira Salles de São Paulo abriu em 9 de abril a exposição Raphael e Emygdio: dois modernos no Engenho de Dentro, com 100 obras.
Entre desenhos e pinturas de Raphael Domingues (1912-1979) e Emygdio de Barros (1895-1986) que, diagnosticados como esquizofrênicos, frequentaram o ateliê de artes do Setor de Terapêutica Ocupacional e Reabilitação do Instituto Municipal Nise da Silveira, no bairro carioca do Engenho de Dentro.
Entre desenhos e pinturas de Raphael Domingues (1912-1979) e Emygdio de Barros (1895-1986) que, diagnosticados como esquizofrênicos, frequentaram o ateliê de artes do Setor de Terapêutica Ocupacional e Reabilitação do Instituto Municipal Nise da Silveira, no bairro carioca do Engenho de Dentro.
O ateliê de artes foi fundado em 1946 pela psiquiatra Nise da Silveira (1905-1999), com o objetivo de criar alternativas aos procedimentos agressivos usados no tratamentos de pacientes psiquiátricos naquele momento: a lobotomia, o choque elétrico e a injeção de insulina.
Para a médica, a produção plástica era uma porta de entrada para a psique de seus pacientes, uma forma de comunicação com pessoas que tinham grande dificuldade de se expressar verbalmente.
Raphael e Emygdio participaram dos primórdios do ateliê, tendo sido assistidos pelo artista Almir Mavignier, que foi monitor daquele espaço entre 1946 e 1951.
Estes dois homens com um profundo comprometimento psíquico produziram obras de inegável valor artístico, com características do movimento modernista.
A exposição está linda. Não perca!
Raphael e Emygdio: dois modernos no Engenho de Dentro
Abertura: 9 de abril de 2013, às 19h30
Exposição: de 10 de abril a 7 de julho de 2013
De terça a sexta, das 13h às 19h
Sábado, domingo e feriado, das 13h às 18h
Entrada franca - Classificação livre
Instituto Moreira Salles – São Paulo
Rua Piauí, 844, 1º andar, Higienópolis
Tel.: (11) 3825-2560
What a wonderful inspirational story! When I was teaching school, I did a lot of drawing with my class. Many times I had little boys with ADHD who told me that drawing was the only thing that made them feel calm. They were the best little artists too!
ResponderExcluirAaah, pena que não é poor aqui em fortaleza/ce!
ResponderExcluirVem deixar um recadinho para a gente!! ;)
blog da tarde.
Um belíssimo trabalho, a deficiência não alterou em nada seu dom. isso mostra que somos capazes de ser feliz.
ResponderExcluirBjos e tenha uma ótima semana.
Oi Cris:
ResponderExcluirAs obras são muito lindas mesmo.
Eu que não tenho esse dom, admiro demais quem consegue se expressar através de qualquer obra artística.
E por falar em arte, fiz uma com seu blog, rsrsrsrsr.
Me visita pra conferir, pois gostaria de saber sua opinião, ok.
Bjs.:
Sil
http://meusdevaneiosescritos.blogspot.com.br/
Cris, realmente uma exposição imperdível!
ResponderExcluirMuito obrigada por compartilhar!
beijinhos e boa semana ;)
Oi, Cris!
ResponderExcluirMuito obrigada por compartilhar! Já está na minha agenda!
Beijinhos e boa semana ;)
Arte-terapia... Minha filha Lola adoraria trabalhar com isso. Se formou em Artes Visuais na Unesp, tentou exercer a profissão e agora está batalhando concurso público - no nosso país, artista só ganha bem se produzir algo que dê sorte de cair no gosto da mídia. Pintar um quadro lindo como uma fotografia e vender por 150 reais não põe o pão na mesa... Mas ela já me falou bastante, com brilho nos olhos, sobre o bem que a Arte faz ajudando pessoas com problemas, doentes, traumatizadas, com dificuldade de se expressar... E às vezes, dentre elas, surgem Van Goghs, não é mesmo? Como esses... Beijos.
ResponderExcluirA arte como processo terapeutico é um tema apaixonante. Vá lá a gente conhecer os meandros do cérebro?
ResponderExcluirBeijo, linda!
Gosto da arte como uma porta de entrada e ao mesmo tempo uma expressão da psique... Acho que a arte é uma das formas mais bonitas de sublimar crises e dificuldades... Beijãooo Cris
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