A Garçonete
Dir. Adrienne Shelly
EUA - 2007
Este é um filme com tantas mensagens que nem sei por onde começar. É difícil classificá-lo por gênero, porque ele tem drama, comédia e romance. É bem temperado, assim como a vida.
As histórias dos vários personagens vão se entrelaçando, mas vou me deter na personagem principal.
Jenna trabalha como garçonete numa loja de tortas, ela também é a alma do lugar, porque faz tortas como ninguém…
Cada evento, cada emoção em sua vida a inspiram a criar uma nova torta, e quando está criando ela realmente se realiza, se esquece de todos os problemas, como se fosse transportada para outro mundo.
As pessoas acreditam que ela tem um dom divino com a comida, mas ela mesma não percebe o seu valor.
É uma mulher infeliz. Pois casou-se com um homem que passou a ser muito ciumento, controlador e agressivo. Ele a obriga a entregar-lhe todo o dinheiro que ganha a cada dia, e a trata como um objeto que existe apenas para satisfazê-lo.
Ela passa a esconder o dinheiro das gorgetas para juntar o valor da inscrição em um concurso de tortas. Com o prêmio ela poderia começar uma nova vida.
Mas a vida a surpreende com uma gravidez! Tudo o que ela não queria era ficar ligada a esse homem. Mas reconhece o direito do bebê de vir ao mundo e decide cuidar-se da melhor forma possível.
Só que sua médica se aposentou e em seu lugar há um médico novo que vai fazer o seu pré-natal, no início ela fica muito contrariada. Mas novamente a vida a surpreende, este homem consegue espelhar para ela as suas qualidades como mulher e ser humano.
O tempo vai passando, ela não consegue sentir afeto pelo bebê e está apavorada com a idéia de ser mãe. Então começa a escrever cartas (lindas!) para o seu bebê, onde revela todos seus sentimentos, conta o seu cotidiano, compartilha as lembranças do amor de sua mãe, fala sobre os fatos da vida...
E aí começa a verdadeira aventura de descoberta de Jenna, de quem ela realmente é, qual é o seu valor. Descobre que a sua força não estava no outro, mas em si mesma, e surge onde e quando menos esperava.
E o final do filme é inesquecível, surpreendente!
Sempre é possível recomeçar...
Um filme lindo, a cada vez que o vejo surgem novos insights.
Recomendadíssimo, principalmente para as participantes dos grupos.
Ai Cris, essa história parece muito envolvente,vou procurar para assistir!
ResponderExcluirBeijo querida, um lindo e abençoado final de semana,
Denise - dojeitode.blogspot.com
Cristiane, vinda a recomendação de si, o filme realmente deve ser lindo. Me identifiquei com alguns aspectos da sua descrição como o desvendar do empírico através do ato de cozinhar. Você não imagina as "viagens" que tenho na cozinha. E também a descoberta da força individual, do "nossa" trajetória pessoal e intransferível. Vou assistir e te conto depois. Beijos.
ResponderExcluirOi Cristiane!
ResponderExcluirTambém já vi esse filme várias vezes! Você descreveu-o muito bem!
É apaixonante!
Felicidades para você!
Bom dia Cristiane!
ResponderExcluirVocê sempre nos trazendo ótimas dicas de filmes.
Emocionei-me apenas lendo as tuas descrições!
Te desejo um lindo domingo.
Bjim
Léia
Já assisti, é realmente lindo e adorei a escolha da atriz prá fazer Jenna. Realmente: é um filme com cara de água com açúcar que se mostra uma linda surpresa.
ResponderExcluirBeijos, doutora querida e tenha um lindo domingo, uma ótima semana!
Ai, Cris! Saindo à procura do filme em 5, 4, 3, 2, 1...
ResponderExcluirMuito grata!
Beijos euma linda semana!
Oi Cristiane adorei só de ler o que escreveu,estou de repouso em casa com problemas no fígado e baço ( muitas coisas incríveis sobre esses órgãos né!), vou adorar ver , amanha mesmo vou tentar locar e venho te contar o que achei. Beijo e uma belíssima semana para vc querida amiga!
ResponderExcluirOlá Cristiane,
ResponderExcluirO filme é lindo, já vi algumas vezes e sempre fico comovida com a historia da personagem.
Beijo
O filme é novo, Cris? Ainda não vira nada a respeito. Já anotei aqui. Minha filha e eu vamos amar assistir juntas. Aqui em casa é assim: eu navego de um gênero a outro sem muitos dramas, mas os filhos têm bem definidos os gêneros de que gostam. Assim, assisto a alguns filmes com o filho, outros com a filha e outros, ainda, com minha mãe. Por falar em minha mãe, comprei para ela o livro Mil dias na Toscana. Ela está amando!
ResponderExcluirClaro que lembrei de vc quando o comprei.
Abraço!
Eeeee... AMO tuas dicas!!! Anotadoooo...
ResponderExcluirFilme maravilhoso, tive a honra de assistí-lo na madrugada do dia 31/07 para o dia 01/08, do ano passado. me emocionei muito.
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