Vamos Ubuntar? Histórias que Curam


A  jornalista e filósofa Lia Diskin, no Festival Mundial da Paz, em Florianópolis , nos presenteou com uma linda história acontecida em uma tribo na África chamada Ubuntu. 

Ela  contou que um antropólogo estava estudando os usos e costumes da tribo e, quando  terminou seu trabalho, teve que esperar pelo transporte que o levaria até o aeroporto de volta pra casa. Sobrava muito tempo, então propôs uma brincadeira para as crianças, que achou ser inofensiva.

Comprou uma porção de doces e guloseimas na cidade, botou tudo num cesto bem bonito com laço de fita e colocou debaixo de uma árvore. Aí ele  chamou as crianças e combinou que quando ele dissesse "já!", elas deveriam sair correndo até o cesto, e a que chegasse primeiro ganharia todos os doces que estavam lá dentro.

As crianças se posicionaram na linha demarcatória que ele desenhou no chão e esperaram pelo sinal combinado. Quando ele disse "Já!", instantaneamente todas   as crianças se deram as mãos e saíram correndo em direção à árvore com o cesto. Chegando lá, começaram a distribuir os doces entre si e a comer felizes.

O antropólogo foi ao encontro delas e perguntou porque elas tinham ido todas juntas se uma só poderia ficar com tudo que havia no cesto e assim, ganhar muito mais doces.

Elas simplesmente responderam: "Ubuntu. Como uma de nós  poderia ficar feliz se todas as outras estivessem tristes?"

Ele ficou desconcertado! Meses e meses trabalhando nisso, estudando a tribo, e ainda  não havia compreendido de verdade, a essência daquele povo. Ou jamais teria proposto uma competição, certo?



Ubuntu significa: "Sou quem sou, porque somos todos nós!" 

Atente para o detalhe: porque SOMOS, não pelo que temos...

Vamos Ubuntar!




16 comentários:

  1. Vamos sim! Lindo isso! bjs, chica e linda semana!

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  2. Bom dia Cristiane! Já havia lido essa história. É um exemplo da importância de aprender a dividir para ser feliz. Felicidade boa, é a que pode ser compartilhada.
    Uma ótima semana, Sônia.

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  3. Olá Cristiane,

    Que lindo exemplo, acho que a vida seria melhor se usássemos o dividir mais vezes deixando o competir para o último lugar.
    Beijinhos e boa semana.

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  4. Oi Cris,
    A história é linda d+! Eu acho que sei ubuntar. Qdo estava doente, uma amiga que tinha o mesmo problema e fazia o tratamento numa rede pública, onde tinha muito contato com outros doentes, ela me disse que se sentia afortunada, pois lá tinha muita gente pior do que ela. Eu nunca consegui me sentir melhor por ter alguém pior do que eu por perto, pelo contrário, eu sofria pelo meu mal e tb pelo mal de que estava sofrendo mais.
    Bjs

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  5. Maravilhoso conto Cris! O verdadeiro sentido da existência é viver e celebrar em grupo! Grande beijo

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  6. Lindo, lindo! Ainda bem que a gente já sabe ubuntar...Bjs, querida!

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  7. Boa história, singela e com tanto significado, beijo amiga

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  8. Fantástico!! Alguns meses atrás tinha recebido algo da Pri por zap nesse sentido mas relendo me emocionei novamente ao imaginar as cenas ...as crianças dando as mãos e se "labuzando" de prazer, alegria e doçura. Muito especial! bjs, Rosangela
    Vamos ubuntar!!

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  9. Olá Cristiane, eu ja conhecia esta história e a amo de verdade. Acho que ela deveria estar mais à vista, mais constante, mais presente na vida dos "homens brancos"
    Bejos

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  10. Cristiane, isso é lindo e eu há tempos atrás, ainda engatinhando na arte de blogar, postei essa história. Tão perfeita, tão Evangelho! Que bom que ela ainda circula pela blogosfera!Obrigada pela presença! Beijos! Tudo de bom!

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  11. Cristiane , devemos " ubuntar ",sim .
    Seus textos são exemplos de "ubuntu" .
    Obrigada . Beijos

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  12. "Vamos ubuntar", amei, isso mesmo, felicidade é para ser compartilhada!
    Abraços!

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  13. Linda história que fez-me lembrar de uma outra contada por um dos Villas Boas quando tentavam ensinar as regras do futebol para um grupo de índios que jogavam.

    Eles se divertiam com o "futebol" deles que era jogado sem regra alguma, então um dos Villas Boas ensinou as regras porém, os índios, não as seguiam por mais que tentasse explicar que estavam formados em dois times adversários, que não podiam jogar sem seguir as regras, que estavam errados e blá..blá...blá...quando um dos índios disse que não eram adversários e que não seria uma bola rolando que os faria inimigos.

    Bom, depois dessa lição de convivência social fraterna, amigável e pacífica qual dos Villas Boas ou qualquer outro da equipe iria insistir no cumprimento das regras do futebol entre os índios? Ninguém, né? Achei linda essa história contada por um deles num documentário que assisti a alguns anos atrás.

    Nossa sociedade poderia ser assim já que dizem que nós somos a civilização, a evolução!!!enquanto que os índios são os "incivilizados"!! (risos)

    Bjs

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  14. Uma mensagem linda como essa, merece ser compartilhada.
    Vamos Ubuntar!
    bjus!

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  15. Linda mensagem, Cristiane, deveríamos Ubuntar desde crianças,
    em nossas famílias, não competir, mas sim solidarizar-se com
    o outro.
    Assim, cresceríamos Ubuntando!
    Linda história, obrigada, tenha uma excelente semana!
    Abraços carinhosos
    Maria Teresa

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  16. Linda estória, linda linçào de vida! Seria muito bom se esta prática fosse ensinada desde cedo para as crianças nas famílias e nas escolas. Com certeza, se isso fosse feito, teríamos muito mais solidariedade.
    Super beijo!
    www.brasildobem.net

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