Este belo conto faz parte das Histórias da Tradição Sufi.
Num reino muito distante, havia um rei famoso por suas fantasias meio excêntricas. Um dia ele mandou anunciar que daria a maior e mais bela festa de seu reino. Toda a corte e todos os amigos do rei foram convidados.
No dia da festa, o palácio era só esplendor. Todos admiravam fascinados as apresentações dos dançarinos e os divertimentos mais refinados.
Entretanto, não havia comida em parte alguma e com o passar do tempo, a fome foi crescendo. Mas ninguém ousava reclamar diante do rei.
As apresentações continuaram por horas e horas. Finalmente, quando a situação tornou-se insuportável, o rei levou seus hóspedes para uma sala especial, onde uma refeição os aguardava.
As apresentações continuaram por horas e horas. Finalmente, quando a situação tornou-se insuportável, o rei levou seus hóspedes para uma sala especial, onde uma refeição os aguardava.
Todos correram em direção a um delicioso aroma de sopa que estava num enorme caldeirão no centro da mesa. Eles queriam servir-se, mas não havia nenhum prato, nem tigela, somente enormes colheres de metal, de mais de um metro de comprimento.
Os cabos não permitiam que o braço levasse a sopa à boca, porque não se podia segurar as escaldantes colheres a não ser por uma pequena haste de madeira na extremidade.
Desesperados, todos tentavam sem resultado. Até que um dos convidados encontrou a solução: segurando a colher pela haste em sua extremidade, levou-a à boca de seu vizinho, que pôde comer à vontade.
Todos o imitaram e se saciaram, compreendendo enfim que a única forma de alimentar-se naquele palácio, era servindo um ao outro.
Lindo texto e que sábia conclusão! beijos, linda semana,chica
ResponderExcluirQue bela mensagem esse conto nos traz... adorei Cris!
ResponderExcluirTenha uma feliz semana amiga, bjus!
Bela e cativante história, Cris. Cura, ensina, remexe e desperta bons sentimentos; impulsiona a boa-vontade.
ResponderExcluirLinda semana pra vc.
Bjo,
Calu
Essas longas colheres são metáforas de várias situações onde o que se pode/deve fazer é justamente cuidar do outro - ainda que não se tenha chegado a perceber que ao cuidar do outro a cura é minha, assim como a saciedade...
ResponderExcluirBelo texto!
O que sentimos, o outro também sente e juntos, podemos criar uma vida compartilhada, colaborada, unida. Bonita história.
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