"Você não precisa ser boa.
Não precisa andar de joelhos por mil milhas no deserto, mortificando-se.
Você precisa apenas deixar o animal suave do seu corpo amar o que ele ama.
Fale-me do seu desespero e eu te falarei do meu.
Enquanto isso, o mundo continua.
Enquanto isso, o sol e as gotas claras da chuva se movem através das paisagens,
sobre as pradarias e as árvores profundas,
sobre montanhas e rios.
Enquanto isso, os gansos selvagens lá no alto do céu azul,
voltam para casa de novo.
Não importa quem você seja, quão solitária,
o mundo se oferece para a sua imaginação,
duro e emocionante.
E te chama, assim como aos gansos selvagens,
repetidamente anunciando o seu lugar
na família das coisas"
Mary Oliver - poeta americana
Esta é uma tradução livre feita por mim, pois a sua obra não foi publicada no Brasil
Para inspirar a todas especialmente nestes tempos de transição.
Este poema nos lembra que existe dentro de nós um lar, um lugar de repouso, acolhimento e proteção. Onde podemos descobrir quem somos, o que desejamos e qual caminho seguir. E que este caminho começa quando honramos o corpo com suavidade.
A vida nos chama muitas vezes para voltarmos para casa, de formas mais duras ou suaves, só depende de nós ouvir o chamado.
Este poema me toca profundamente. E a você, o que ele diz?
Simplesmente MARAVILJHOSO! Adorei! Linda nova semana! TE CUIDA! bjs, chica
ResponderExcluirOi Cris,
ResponderExcluirO poema é lindíssimo! Não conhecia. Obrigada por compartilhar.
Beijos
Boa tarde de nova semana, querida amiga Cristiane!
ResponderExcluir" Você precisa apenas deixar o animal suave do seu corpo amar o que ele ama."
Está frase me chamou muito a atenção.
Eu deixo... Identifico meu lugar.
Corro para mim e me engajo onde me querem bem.
Tenha dias abençoados!
Bjm carinhoso e fraterno de paz e bem
Bom dia, querida Cristiane!
ResponderExcluirA mim também, tocou profundamente!
As vezes somos muito severos com nós mesmos!
Amei ler!
Gratidão!
Beijo carinhoso!
Nos movimentos do mundo/natureza, dos gansos, das águas e do ar, fechos olhos do corpo e abro os da alma para me inserir neste bailado divino.
ResponderExcluirCom poesia a realidade transmuta.
Bjs, Cris.
Calu
"anunciando o seu lugar / na família das coisas", lindo!
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