Esta é a última postagem da série referente ao capítulo 12 do livro Mulheres que Correm com os Lobos, que trabalhamos no mês de agosto.
A fala da filha caçula ao final do filme recomendado para este capítulo é tão profunda e provocou tantos insights no grupo que compartilho com vocês. Vejam que sabedoria numa garota de apenas 15 anos!
A fala da filha caçula ao final do filme recomendado para este capítulo é tão profunda e provocou tantos insights no grupo que compartilho com vocês. Vejam que sabedoria numa garota de apenas 15 anos!
"As pessoas não sabem amar. Elas mordem ao invés de beijar. Batem ao invés de acariciar.
Talvez porque percebam como é fácil o amor se deteriorar, de tornar-se impossível ou impraticável. Portanto, as pessoas o evitam e procuram consolo na raiva, medo e agressão, que estão sempre à mão e disponíveis.
Raiva e ressentimento podem bloquear nosso caminho. Agora eu sei.
Para incendiar a raiva, bastam o ar e a vida que ela traga e abafa.
Mas é real. A fúria. E mesmo quando não é, ela pode mudar você. Moldá-la em algo que você não é.
Assim, a outra face da raiva é a pessoa que você se torna.
Se Deus quiser, você acorda um dia e percebe que não tem mais medo da sua jornada. Porque sabe que a verdade, na melhor das hipóteses, é uma história parcialmente contada.
Sabe que a raiva, assim como o crescimento vêm em jatos e em seu caminho deixam uma nova possibilidade de aceitação.
E a promessa de calma."
Não é maravilhoso este texto? E o filme, então...
Se ainda não viu, veja o post aqui. Deixei lá o link para o filme no youtube dublado em português.