Antelope Canyon - Foto Pinterest
Uma das principais tarefas do caminho da individuação é nos tornarmos boas mães e bons pais de nós mesmos.
C. G. Jung
É muito importante percebermos que tipo de Mãe Interna construímos em nossa psique, pois isso fará total diferença em nossa jornada na vida.
O conjunto de imagens e afetos que formam o complexo da mãe interior se apóia na imagem da mãe que tivemos, mas vai muito além, pois é uma construção pessoal.
Muitas pessoas têm dentro de si uma mãe dura e exigente que as torna presas do vício da perfeição e impede seu pleno desabrochar na vida.
Então, o que é uma boa Mãe Interior?
1 - É aquele aspecto dentro de nós que nutre nossos sonhos. Acalente os seus sonhos e busque estratégias para realizá-los.
Nunca diga para si mesma: "Ah...isso é muita areia para o meu caminhão...ou então: prá que tentar, não vai dar certo..."
2 - É aquela parte em nós que reconhece nossos esforços mesmo quando as coisas não dão certo, ou quando não fazemos tudo perfeitinho.
É quando dizemos a nós mesmas: "Tudo bem, não deu certo desta vez, mas aprendi bastante. Vamos tentar de novo?"
3 - É aquela parte em nós que nos perdoa pelos erros sem peso, sem nos impor sofrimentos desnecessários, sem auto punições, compreendendo que ser humana é uma tarefa muito desafiadora.
4 - É aquele aspecto em nós que cuida amorosamente do nosso corpo, permitindo-nos o devido descanso, alimentação saudável, exercícios e contato com a natureza.
Quando fortalecemos nossa boa mãe interna, conseguimos perceber que nossa mãe exterior é uma mulher com maravilhas e doçuras e tantas dificuldades como nós mesmas. É bem provável que ela traga no peito as mesmas dores e anseios de ser amada e feliz e não saiba como fazer isso.
Então, em algum momento do dia, abrace sua mãe interior e agradeça a ela e peça que ela continue cuidando bem de você.
Afinal, se você chegou até aqui e está lendo este texto, é porque ela está fazendo seu trabalho, não é?
E qual a importância de cuidar dela?
A nossa relação com o sucesso e a prosperidade depende da relação que estabelecemos com nossa mãe interna e externa. Para saber mais, veja este post.
Este texto foi escrito com base num trecho de uma palestra de Lygia Franklin, que não conheço pessoalmente, mas a quem sou grata. Acrescentei também minhas próprias observações.
Este texto é parte dos estudos do Capítulo 6 - O Patinho Feio, do Grupo Correndo com Lobos
Este é o trabalho de toda uma vida. Ao compartilhar nossos posts, por favor cite sempre a fonte. A ética precisa estar presente em tudo.