3 - Transferência de Responsabilidade:
A Culpa
Um tenta jogar para o outro a culpa pelo que está sentindo, responsabilizando o outro pelos próprios sentimentos.
Exemplo: "Olha o que você me fez fazer!" ou "Fiz tal coisa porque você me deixou louca."
Mas também há pessoas que culpam a si mesmas pelo que o outro sente, mesmo que o outro não diga nada. Lembre-se: A culpa é ingenuamente pretensiosa. Não temos tanto poder assim.
E ainda há pessoas que querem ser salvadoras, agindo como intermediárias entre os dois protagonistas, tentando eximir cada um de sua responsabilidade, o que atrapalha inda mais.
Saída: Cada um é responsável pelo que sente. Não carregue pedras que não te pertencem.
Só aceite uma terceira pessoa para intermediar o conflito se for um profissional treinado para isso.
Leitura de Pensamento:
Durante a infância, precisamos que os adultos percebam nossas necessidades e as atendam. Mas como adultos precisamos expressar claramente nossas necessidades e não esperar que os outros adivinhem.
Muitas pessoas querem continuar a ser tratadas como crianças, especialmente nos relacionamentos amorosos, esperando que o outro adivinhe suas necessidades, como se isso fosse prova de amor!
Ao invés de ficar tentando adivinhar o que o outro deseja, pergunte! Ao invés de esperar que o outro adivinhe seus desejos, diga claramente o que quer. Assim o relacionamento pode florescer.
Para Sair dos Jogos Psicológicos
Resolva os desentendimentos diretamente com a pessoa envolvida.
Atenha-se sempre aos fatos: o que, quem, quando, onde, como.
Foque na respiração para manter a clareza mental.
Cuide bem de si mesma para prosseguir, não imponha sua irritabilidade e frustrações aos outros. (Veja as dicas para lidar com emoções fortes na primeira parte deste post).
Não coloque terceiros na situação, a menos que necessite de ajuda profissional.
Lembre-se: Ninguém é obrigado a atender a pedidos não ditos.
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